Parlamentares batizam via pública da Cidade com o nome de Sueli Aparecida Caporali do Prado

A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou, em sessão ordinária nesta terça-feira, 1° de julho, o Projeto de Lei n.º 110/2025, que denomina de “Rua Sueli Aparecida Caporali do Prado” a atual “Rua Três”, localizada no Loteamento Residencial Real Park Mogi II. A homenagem é uma iniciativa da vereadora Malu Fernandes (PL).

"A intenção é prestar uma justa homenagem à memória da Senhora Sueli Aparecida Caporali do Prado, atribuindo seu honrado nome à atual Rua Três. A história de Sueli ficou marcada por valores como generosidade, liderança e um compromisso inabalável com o desenvolvimento humano. É o primeiro projeto de nome de rua que eu faço e fico muito feliz de homenagear a dona Sueli, que foi inclusive servidora aqui desta Casa, onde atuou com muito empenho no gabinete do então vereador Bibo. Além disso, foi uma mulher de fé inabalável que sempre se dedicou a ajudar ao próximo".

Nascida em Mogi das Cruzes, Sueli trabalhou na Companhia Siderúrgica de Mogi das Cruzes (COSIM) e no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), além de ter atuado como assessora previdenciária e voluntária em diversas instituições.

A homenageada formou-se em Contabilidade em 1973. Iniciou sua carreira profissional na COSIM, onde trabalhou por quatro anos, de 1970 a 1974. Após aprovação em concurso público, ingressou no INSS, no qual construiu uma carreira de 22 anos, de 1976 a 1998, ano em que se aposentou.

Após sua aposentadoria no INSS, montou um escritório de assessoria previdenciária, atuando por mais de 15 anos e gerenciando mais de 8.000 processos relacionados a aposentadorias.

Também se dedicou a trabalhos voluntários em igrejas, comunidades e na Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, somando aproximadamente 41 anos de atividades profissionais. Foi casada com José Ribeiro do Prado Filho (in memoriam), com quem teve três filhos: Erika, Mara e Rodrigo. Em 1984, formou-se na Faculdade de Educação Física do Clube Náutico Mogiano.

Em dado momento de sua vida, juntamente com seu esposo, assumiu a guarda de cinco crianças em situação de vulnerabilidade, oferecendo todo o suporte necessário para que pudessem seguir seus caminhos. Com o tempo e respeitando os desejos de cada criança, Jefferson foi legalmente adotado pelo casal. Ficou viúva em 1999, aos 48 anos. Em 2019, mudou-se para Bertioga. Faleceu em janeiro de 2025, em acidente na Rodovia Mogi-Bertioga.