Câmara Municipal de Mogi das Cruzes

Legislativo entrega o prêmio “Olimpio Osamu Tomiyama 2025”

A Câmara - 16/06/2025

Em sessão solene realizada nesta segunda-feira, 16, a Câmara Municipal de Mogi das Cruzes entregou o prêmio “Olimpio Osamu Tomiyama 2025”, condecoração criada com o intuito de celebrar o “Dia Nacional da Imigração Japonesa no Brasil”, comemorado em 18 de junho.

De autoria do vereador professor Eduardo Ota (Pode), a cerimônia obedece ao Decreto Legislativo n. ° 186/2023. O objetivo da solenidade é reconhecer os descendentes de japoneses e/ou entidades nipo-brasileiras que tenham contribuído para a preservação da cultura nipônica no Município.

O prêmio “Olimpio Tomiyama” leva o nome do ex-vereador falecido em 2019 que, além de filho de imigrantes japoneses, exerceu oito mandatos no Legislativo mogiano, recorde de permanência na vereança da Cidade.

Os trabalhos legislativos foram conduzidos pelo vereador Edu Ota na presidência da sessão solene, com o vereador Vitor Emori (PL) na primeira secretaria.

Além deles, compuseram a mesa diretiva o secretário Municipal de Mobilidade e Trânsito, coronel Ary Kamiyama — representando a prefeita de Mogi das Cruzes, Mara Bertaiolli (PL), o ex-deputado federal e ex-prefeito Junji Abe, o presidente do Bunkyo de Mogi das Cruzes, Frank Tuda, o presidente do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes, Fábio Dan, o presidente do Templo Hompa Hongwanji de Mogi das Cruzes, Antonio Waragaia, Nair Tomiyama, representante da família Tomiyama, patrono da condecoração, a vereadora Priscila Yamagami Kähler (PP), o vereador Pedro Komura (União Brasil) e Rodrigo Ashiuchi, secretário municipal de Verde e Meio Ambiente da Capital e ex-prefeito de Suzano.

Também prestigiaram o evento o parlamentar Rodrigo Romão (PCdoB), o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e ex-vereador, Sadao Sakai, entre outras autoridades e personalidades.

Eduardo Ota explicou os motivos que o levaram a criar a honraria. “A comunidade japonesa sempre trabalhou e ainda trabalha muito por Mogi das Cruzes. Por isso, esse prêmio é um reconhecimento. A colônia japonesa é muito importante na história de nossa Cidade”.

Junji Abe também discursou. “A chegada dos imigrantes japoneses merece, sim, ser celebrada. É uma forma de perpetuar o legado maravilhoso que nós recebemos. Podemos ter feições diferentes, mas dentro de nossos corações pulsa um sentimento em comum com todos os brasileiros: o amor por este país maravilhoso”.

O secretário Municipal de Mobilidade e Trânsito, coronel Ary Kamiyama, foi mais um a deixar elogios para os homenageados. “É incrível como a nossa colônia japonesa se destaca em todos os setores: economia, esportes, cultura, política, religião, segurança pública, gastronomia, enfim. Parabenizo todos os homenageados desta noite. É muito bom poder vir representar a prefeita Mara nesta bela solenidade. Parabenizo também a todos os familiares dos homenageados”.

Rodrigo Ashiuchi, secretário municipal de Verde e Meio Ambiente da Capital e ex-prefeito de Suzano, também se manifestou. “É um dia muito especial. A presença da colônia japonesa é marcante na história de mais de 400 anos de Mogi das Cruzes. O povo japonês ajudou a Cidade a se tornar forte em vários setores. A história de Mogi está diretamente ligada à colônia japonesa. Parabenizo o vereador Ota e todos os homenageados”.

Neste ano, foram homenageadas as seguintes personalidades:

Eduardo Urakami

Nascido em 1973, na cidade de Tatuí (SP), Eduardo Massaki Urakami é filho de Chuji Urakami e Taeko Urakami e venceu o Prêmio na categoria “Setor Industrial/Empresário”. Ele cresceu em meio a grandes desafios financeiros e emocionais.

Urakami iniciou sua trajetória na agricultura em 1988, no mesmo ano em que fundou a marca que carrega o sobrenome de sua família, voltada ao cultivo de cogumelos. Com o tempo, a empresa se transformaria na maior produtora de shimeji preto do Brasil e da América Latina, reconhecida nacional e internacionalmente, como sonhava sua mãe.

Em 1992, viveu um divisor de águas ao entrar em contato com o budismo de Nichiren Daishonin. Ao acompanhar a cura extraordinária de sua mãe, que sofria com fortes dores após uma cirurgia, Eduardo encontrou um caminho concreto de transformação interior. “Foi como se as nuvens da minha mente se dissipassem, e o sol finalmente brilhasse dentro de mim”.

Essa prática foi fundamental também durante os anos de graduação em Física na Universidade de São Paulo (USP), iniciada em 1994. Em meio a crises de depressão profunda, Eduardo encontrou forças e superou esse momento extremamente difícil e concluiu o curso em 2000, carregando consigo o maior tesouro da sua vida: a certeza de que a transformação humana é possível.

Ao longo de sua carreira como produtor rural, ele recebeu em sua empresa visitas de governadores do Japão, embaixadores, cônsules e formandos de universidades do Brasil e do exterior.

Eduardo Urakami é casado com Angela Suenaga e pai de três filhos: Eduardo, Bernardo e Kiara. “Este é um momento de reflexão e gratidão. Penso que é um reconhecimento coletivo, que cabe também para todos aqueles que me apoiaram ao longo desses anos”.

Mário Okuyama

Ganhador no gênero “Agricultura/Rural”, Mário Okuyama iniciou sua trajetória profissional como instrutor de treinamentos na Escola SENAI de Mogi das Cruzes. Posteriormente, atuou em empresa privada, até que, em 1984, decidiu dedicar-se integralmente à agricultura no bairro de Cocuera, onde se tornou uma das principais referências da região no cultivo de verduras e legumes – especialmente na produção de cenoura, atividade que desenvolve com excelência há décadas.

Na Associação dos Agricultores de Cocuera, ele exerceu os cargos de tesoureiro, vice-presidente, presidente e coordenador do tradicional Furusato Matsuri, contribuindo ativamente para o fortalecimento da cultura agrícola e da integração da comunidade.

No Bunkyo de Mogi das Cruzes, ele também teve participação marcante, ocupando o cargo de 3º vice-presidente e atuando como coordenador do Akimatsuri nos anos de 1998 e 1999. Atualmente, Okuyama continua contribuindo como coordenador do Pavilhão Agrícola do Akimatsuri, evento de grande relevância para a preservação das tradições e do legado da comunidade nipo-brasileira. “Agradeço ao vereador Ota e à diretoria do Bunkyo, à minha esposa e à comunidade do Cocuera. Todos os anos, fazemos o Furusato Matsuri com a intenção de preservar a cultura. Agradeço a todos que têm me apoiado durante esses anos”.

 

Ana Mizoguchi

Vencedora representante do “Esporte”, Ana Mizoguchi é filha de Koichi Mizoguchi e Tieko Mizoguchi. Apaixonada por esportes e bem-estar, construiu uma trajetória marcada pela dedicação, superação e amor tanto pelo atletismo quanto pelas terapias orientais.

Formada em Naturopatia Holística e em Terapias Orientais, Ana se dedica profissionalmente ao cuidado com o próximo, atuando como terapeuta, levando equilíbrio físico e emocional às pessoas por meio das práticas orientais.

Sua história no atletismo teve início em 1981 na equipe da Associação Cultural Agrícola de Vila Moraes. Com o encerramento dessa entidade, ela se filiou à Associação dos Agricultores de Cocuera, na qual permanece até hoje.

Foi atleta até 2004, construindo uma carreira marcada por inúmeras conquistas.

Desde 1995, Ana também é uma das coordenadoras da equipe de atletismo de Mogi das Cruzes. Nesse mesmo ano, foi uma das fundadoras da Associação Nikkey. Ela assumiu ainda a coordenação da Seleção Brasileira Nikkey, levando atletas nikkeys a competições nacionais e internacionais.

Ao longo de sua carreira esportiva, representou por diversos anos Mogi das Cruzes nos Jogos Regionais e nos Jogos Abertos do Interior. Além disso, defendeu Mogi em campeonatos estaduais e brasileiros, sempre conquistando resultados expressivos.

“Estou muito feliz em receber este prêmio. Não conseguimos nada sozinhos. Por isso, agradeço aos familiares, aos diretores da comunidade japonesa, à minha equipe do atletismo, à prefeitura e aos amigos”.

Kenzo Neguishi

Ganhador na modalidade “Agricultura/Rural”, Kenzo Neguishi é primogênito da segunda geração da família, tendo nascido em Mogi das Cruzes em 1941. Desde jovem, ele assumiu com responsabilidade a gestão do Sítio Neguishi, conduzindo com seriedade e visão inovadora o trabalho iniciado por seus pais, tornando se referência no meio agrícola da região.

Kenzo Neguishi aprimorou o cultivo de frutas como caqui, goiaba e nêspera, iniciadas por seus pais, modernizando e introduzindo novas variedades mais produtivas, substituindo a variedade de nêspera Tanaka por Mizuho e Fukuhara.

Também foi um dos primeiros a cultivar uva Itália na região, sempre buscando a melhor combinação de técnicas e porta-enxertos para alcançar produtividade e qualidade.

Seu legado mais marcante foi a introdução da cultura do cogumelo champignon, por volta de 1960, tornando-se pioneiro em uma atividade até então desconhecida na Região.

Seu exemplo abriu portas para novos produtores e consolidou o champignon como um importante segmento agrícola local, abrindo caminho para o cultivo de cogumelos como uma nova fronteira agrícola no Alto Tietê.

Além da sua atuação como produtor rural, Kenzo também se destacou como um importante líder da comunidade nipo-brasileira. Ao longo da vida, ele ocupou diversos cargos em entidades sociais e culturais, sempre contribuindo com dedicação e espírito comunitário. Foi presidente da Associação Rural de Porteira Preta, da Associação Cultural e Recreativa Okayama Kenjin do Brasil, do Templo Hompa Hongwanji de Mogi das Cruzes e da Associação dos Fruticultores de Mogi das Cruzes.

Edson Massashi Iwata

Natural de Dracena, no interior paulista, Edson Massashi Iwata é graduado em Tecnologia da Informação (Mackenzie), Direito (Universidade Braz Cubas) e pós-graduado em Administração Industrial (Facesp). Ele atuou no início de sua carreira na área de Informática, Recursos Humanos e Tecnologia da Informação.

No entanto, desde 2002, o homenageado trabalha na Nachi Brasil Ltda., onde exerce a função de Gerente Administrativo e Financeiro.

“Estou muito feliz e honrado de receber esta homenagem. É muito bom comemorar mais um ano de imigração japonesa. A Nachi valoriza suas origens, apesar de a inovação estar em nosso DNA. Sinto muita alegria em participar desta comunidade”.

Nobolo Mori

 

Destaque na premiação no quesito “Personalidade”, Nobolo Mori é formado em Medicina no Rio de Janeiro, sendo que chegou a Mogi das Cruzes em 1955. Mori foi o primeiro cirurgião da Cidade.

O médico fundou, em 1964, o Hospital Ipiranga, que até hoje é uma das principais unidades hospitalares do Alto Tietê.

Também foi diretor-clínico da Santa Casa de Mogi e vice-prefeito do município. Tornou-se uma referência da Medicina e uma inspiração para todos, por sua saúde e disposição aos 101 anos, completados em janeiro de 2025.

Casado com a também médica Mieko Koike Mori, falecida em 2011, ele é pai de Emi e Sidney Mori, que, como os pais, se tornaram médicos.

Dr. Nobolo, que já foi jogador de futebol e de beisebol, é apaixonado por golfe, esporte que pratica até hoje. “Mogi foi muito boa para mim, com seu clima ótimo. Obrigado, amigos”, disse.

Renato Yoshio

Ganhador na categoria “Personalidade”, Renato Yoshio Kimura Ikegaya, conhecido como Yoshio Kimura, nasceu em 1981 em Mogi das Cruzes, onde iniciou suas maiores realizações. Aos dois anos, começou no judô.

Desde então, construiu uma vida pautada pela disciplina, superação e espírito de liderança, chegando a ser um atleta de alto rendimento.

Por diversas vezes, Yoshio representou a Federação Paulista de Judô em campeonatos brasileiros, além de ter sido técnico da seleção de base da Confederação Brasileira de Judô.

Atualmente, ele é um dos diretores do Judô Clube Mogi das Cruzes, no qual continua seu legado com seriedade, visão e compromisso com as futuras gerações.

Yoshio Kimura fundou e liderou por 19 anos a Academia Ippon, um centro de referência na região

Hoje, atua como mentor de alta performance, hipnoterapeuta e escritor, à frente da RYKI Alta Performance, empresa que une seu legado esportivo à transformação pessoal, com foco em autodisciplina, resiliência e propósito.

“No Judô, aprendi a palavra “arigatai”. Ela significa reconhecimento. Precisamos reconhecer todos os dias, tomando cuidado para não vivermos no piloto automático. Tenham gratidão àqueles que deixaram o seu legado, como os pais e avós, mas também àqueles que levarão o seu legado adiante, como os mais jovens, como a minha filha”.

Elcio Tadao Harada

 

Homenageado pela modalidade “Esporte”, Elcio Tadao Harada   iniciou aos 9 anos no Beisebol, chegando até mesmo a representar o Brasil em competições internacionais. Depois disso, o homenageado passou pelo futebol, judô, muay thay, karatê, jiu-jitsu, surf, crossfit e, atualmente, é mestrando de Capoeira.

Elcio Tadao Harada é formado em Licenciatura Plena em Educação Física e Bacharelado em Direito.

Ele foi batizado na Capoeira como Bassan, tendo como primeiro orientador o mestre “Bigodinho”, que foi tentar a vida na Europa. Assim, Harada ficou sem mestre, mas continuou a treinar e a buscar conhecimentos em outras escolas de capoeira.

Em 2010, deu início às aulas de capoeira, trabalhando em escolas, associações e academias.

Atualmente, é corda vermelha na modalidade, Mestrando do Instituto Cultural Mestre Nagô, fazendo parte deste Grupo desde 2018. Atualmente, Bassan ministra aulas na Associação AJPS e Academia Sport Light.

“Recebo esta homenagem com muita emoção e gratidão. Unir uma homenagem que associa a imigração e o esporte é algo muito honroso, que carregarei no peito com muita responsabilidade. Que o legado da colônia japonesa e o esporte continuem inspirando nossos jovens”.

Família Shibata

Já a família Shibata venceu o Prêmio na categoria “Menção Honrosa”. A história do Grupo Shibata começa em 1927, ano em que, ainda garoto, Masanosuke Shibata chega ao Brasil.

Nascido na província japonesa de Hagi, em Yamaguchi, aos 12 anos, ele desembarcou no Porto de Santos acompanhado da família Yokoyama, que imigrara do interior do Japão e que o adotou para que ele pudesse sair de lá, ainda menor de idade.

A ideia era retornar ao Japão com brevidade, mas o jovem Masanosuke permaneceu no Brasil.

Ao completar 18 anos, foi morar sozinho e adotou seu verdadeiro sobrenome: Shibata. Passou por momentos difíceis, na casa de sapé que ele mesmo construiu. Durante o dia trabalhava como empregado. Nas noites, ele fazia sua própria roça. E assim, começou a trabalhar por conta própria.

Por meio de amigos e familiares para quem trabalhou em Bauru, ele conheceu Kimie, que veio do Japão com seus pais. Quando Masanosuke completou 27 anos e Kimie 23 anos, eles se casaram e mantiveram uma rotina de trabalho intenso durante muitos anos. Juntos tiveram 7 filhos: Massae, Toyomi, Mitiyo (Lourdes), Lhozaku (João), Massayoshi (Antonio), Naomi (Sonia) e Massamiti (Paulo).

A família vivia na zona rural de Fernão Dias no município de Gália e quando Massae, a irmã mais velha, tinha 10 anos de idade e já ajudava os pais na criação de bicho da seda, a família se mudou para Salesópolis. Os filhos Toyomi (9) e Mitiyo (7), cuidavam de seus irmãos: João (4), Antonio (3) e Sonia (6 meses). Paulo, o mais novo, nasceu em Salesópolis.

A partir de 1953, os dois começaram na lavoura e avicultura, e toda produção era vendida no Ceasa de São Paulo e Rio de Janeiro, pelas cooperativas Sul Brasil e Itapeti até 1976.

O casal buscou dar educação para todos os filhos, porém, na época, fazer faculdade era privilégio dos homens. O custo era alto, e as mulheres precisavam trabalhar e cuidar da família.

Em 1969, aos 54 anos, Masanosuke comprou um terreno de 400 m² no bairro do Socorro, em Mogi das Cruzes. O então agricultor sonhava com um negócio para os filhos trabalharem juntos.

E foi neste terreno, que em 21 de novembro de 1976, os três irmãos: João, 28, Antonio, 26 e Paulo, 21, com a ajuda de Masanosuke, construíram o primeiro supermercado da rede, o “Shibatinha” que com o tempo se expandiu para 2.500 m² de área construída.

Em 1989, os irmãos inauguraram o primeiro Hipermercado de Mogi das Cruzes, no bairro Mogilar e em 1996, o segundo Hipermercado na Vila Industrial. Depois disso, a rede só cresceu e hoje atuam com 29 lojas, em 16 cidades do Estado de São Paulo. 

Todo esse crescimento só foi possível graças ao trabalho iniciado por Masanosuke que, infelizmente, faleceu em 1984, aos 69 anos. Kimie faleceu em 14 em 2003. Desde sempre, o casal foi referência para seus filhos, netos e bisnetos, que ainda hoje mantêm a dedicação à família e ao trabalho.

 

 

 

 

 

 

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