Vereadores de Mogi das Cruzes lamentam falecimento do Papa Francisco

A Câmara Municipal de Mogi das Cruzes aprovou, por unanimidade, a Moção n.º 64/2025, expressando votos de profundo pesar pelo falecimento do Papa Francisco, ocorrido na manhã de segunda-feira, 21 de abril, aos 88 anos. A propositura foi de autoria de todos os vereadores da Casa.

Jorge Mario Bergoglio, conhecido mundialmente como Papa Francisco, nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 17 de dezembro de 1936. Ingressou na Companhia de Jesus em 1958 e foi ordenado sacerdote em 1969. Elevado ao cardinalato em 2001, tornou-se arcebispo de Buenos Aires e, em 2013, foi eleito o 266.º Papa da Igreja Católica. Seu pontificado foi marcado por uma postura de proximidade com os pobres, ênfase na misericórdia divina e compromisso com o diálogo inter-religioso.

O pontífice faleceu às 7h35 (horário de Roma), na residência papal Domus Sanctae Marthae, vítima de um acidente vascular cerebral, seguido de insuficiência cardíaca irreversível. O Vaticano informou que o quadro foi agravado por pneumonia bilateral, bronquiectasias múltiplas, hipertensão e diabetes tipo 2.

O funeral do Papa Francisco está marcado para sábado, 26 de abril, na Basílica de São Pedro, em Roma. Líderes mundiais, incluindo o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, confirmaram presença na cerimônia.

A Moção n.º 64/2025, aprovada por todos os vereadores de Mogi das Cruzes, reflete o reconhecimento e a solidariedade da cidade ao legado do Papa Francisco e à comunidade católica mundial neste momento de luto.

“É uma Moção muito importante, pois o falecimento do Papa Francisco é um momento de reflexão. Um Papa que mostrou, com o exemplo de sua própria vida, o que é ser um líder de virtudes e o significado mais profundo do que é a manifestação de amor”, ressaltou o vereador Johnross (PRD).

“Um Papa que trouxe muitos ensinamentos para a humanidade e que vai deixar uma lacuna irreparável — no amor, na simplicidade e na defesa corajosa de temas que, muitas vezes, a Igreja se recusa a discutir”, complementou Iduigues Martins (PT).